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Definições das mascotes e suas características marcárias

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Mascotes - Parte 2

DEFINIÇÕES DAS MASCOTES E SUAS CARACTERÍSTICAS MARCÁRIAS

Desde o início das coletas de informações sobre mascote, notou-se uma exaltação da sua utilização na comunicação organizacional, principalmente quando a imagem da mascote é projetada ao lado da marca, do produto, ou nas embalagens. Conforme explicado acima, se percebe algumas características que vão além dos aspectos econômicos da organização como: a ampla possibilidade de absorver fortes sentidos do mundo constituído; a forma de construir vínculos e transmitir aos diferentes públicos (PEREZ, 2011). A mascote pode ser considerada, então, um elemento importante e essencial nas estratégias de marketing pelo fato de estreitar a comunicação e a relação com o consumidor.

 

De acordo com Perez (2011), a mascote é um elemento que possui ampla possibilidade de construção de sentido e possui características recorrentes que lhe confere identidade, e pode ser definida como ícone da cultura de massa, sendo assim, se trata, inegavelmente, de um elemento de expressão da marca que pode identificá-la, sem a necessidade de qualquer outra referência. A autora deixa claro e, seria um erro, porém, não atribuir a finalidade de aproximar a marca das pessoas, assim, reveste-se de particular importância afirmar que desempenham um papel intercessor entre a realidade física da marca e a realidade psíquica e emocional dos diferentes públicos (PEREZ, 2011).

 

Para tornar este estudo interessante ao leitor, faz-se profícuo entender, também, como um recurso do mercado pode mediar direta ou indiretamente as relações sociais existentes entre os bens de consumo e as experiências geradas no consumidor. Neste contexto, ocorrem as marcas, tratadas na literatura como um dos principais recursos do mercado e importante elemento da comunicação organizacional que pode sustentar a conexão simbólica com o consumidor (ARGENTI, 2006). O autor reitera que, “a comunicação mais do que qualquer outro assunto no mundo corporativo, tem implicações para todos em uma organização” (ARGENTI, 2006, p. 25).

 

As mascotes, portanto, são objetos ou seres providos de uma série de significados. Conforme Perez (2011) as mascotes são símbolos das marcas escolhidos como representante visual ou identificador de um fenômeno sígnico que se deseja expor ao público, com muita imaginação e com forte conexão com as expressões daquilo que vai representar. Conforme explicado acima, as mascotes, por exemplo, são elementos expressivos, carregados de significados, presentes no mercado em uma série de produtos que transmitem os valores da marca.

 

Neste caso, Rodríguez e Alcântara (2016, p. 182) reforçam que quando as organizações conseguirem refletir para os seus públicos com precisão e fidelidade, através do conjunto de fatores e elementos tangíveis e intangíveis, a sua efetiva realidade organizacional, pode-se então afirmar que o programa de identidade organizacional foi desenvolvido com êxito.

As autoras deixam claro na citação acima que o foco da estratégia da comunicação organizacional é refletir os sentidos e a realidade organizacional, através de elementos tangíveis e intangíveis com precisão e fidelidade. Conforme citado, essa é uma das maneiras mais eficazes de resolver esse problema  existente no mercado, fazendo assim com que desenvolvam o programa de identidade com êxito.

Diante dos dados, se observa que as mascotes são elementos imaginários com a capacidade para absorver e transmitir diversos significados absorvidos do mundo social (PEREZ, 2011). Em relação aos campos de aplicação, são utilizadas por profissionais de marketing e publicidade em várias categorias de organizações como ferramenta de estratégia da comunicação para ampliar a visibilidade da marca ou produto. Seria um erro, porém, não atribuir as mascotes o papel de se manifestar comunicando de forma eficaz a identidade organizacional. Assim, assume particular importância no processo do marketing como possíveis mediadoras das relações sociais do consumo. A figura abaixo, apresenta algumas mascotes de marca já consagradas e conhecidas no mercado, que representam e comunicam suas marcas com êxito.

                                                As Mascotes mais populares no Brasil

 

                                                             

 

 

                                                               

 

 

 

                                                             Fonte: Simon (2016).

 

Contudo, antes de avançar com os estudos das mascotes no processo de consumo, é preciso compreender a sua origem, evolução e taxionomia, para que o leitor tenha um entendimento mais claro e possa compreender melhor as características implícitas nesse importante elemento da marca na pós-modernidade.

 
Figura 1 - Mascotes.png
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